Marina Silva diz que 60% do País corre risco de pegar fogo

A ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima Marina Silva afirmou nesta terça-feira (17), que uma área equivalente a 60% do território do País corre o risco de pegar fogo.

“Num contexto como esse, se as pessoas não pararem de atear fogo, nós estamos diante de uma situação, só para você ter uma ideia, de uma área de quase 5 milhões de quilômetros quadrados com matéria orgânica muito seca em processo de combustão muito fácil em função da baixa umidade, da alta temperatura, da velocidade dos ventos. Ou seja, é como se tivéssemos ali uma situação de risco em todo território nacional”, disse Marina.

Marina ainda disse que o Governo Federal tem disponibilizado mais recursos extraordinários, que superam os R$ 230 milhões, além do aumento de quase 20% no número de brigadistas, para o suporte nas ações climáticas.

Ao citar que a seca e as queimadas também estão ocorrendo em países do continente, como Bolívia, Peru e Paraguai, além de outras partes do mundo, a ministra afirmou que a situação no Brasil é agravada pela junção de ideologias políticas que querem negar a questão da mudança do cima, e o crime que vem sendo cometido de forma frequente em várias regiões.

“A diferença é que aqui no Brasil tem essa aliança criminosa, de uma espécie de terrorismo climático, onde as pessoas estão usando a mudança do clima para agravar mais ainda o problema. Isso é um crime contra o interesse público, contra a finança pública. É um crime que, com certeza, deve ter uma pena agravada”, afirmou Marina Silva.

O orçamento para combater incêndios florestais foi recomposto. Saltou de R$ 60 milhões em 2022 para R$ 111,3 milhões em 2024. O número de brigadistas florestais do Ibama foi ampliado de 1.788 para 2.255. O efetivo das Forças Armadas utilizado no combate a incêndios saiu de 37 em 2022 para 1.195 em 2024.

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