Uesc inaugura Centro de Referência Paralímpico no Sul da Bahia
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) vai implantar, no dia 25 de setembro de 2025, o Centro de Referência Paralímpico (CRP/Uesc). A cerimônia de inauguração está marcada para às 9 horas, no Auditório Professor Altamirando Marques, no Pavilhão Waldir Pires (curso de Direito), da instituição.
O projeto é uma iniciativa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que busca descentralizar o acesso ao esporte paralímpico, utilizando estruturas já existentes para ofertar modalidades que vão desde a iniciação até o alto rendimento. A ação amplia o alcance do Movimento Paralímpico para além das capitais e do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
O CRP/Uesc terá como foco a iniciação esportiva de 100 crianças e jovens, entre 8 e 17 anos, com deficiência física, visual e intelectual, oriundos de escolas regulares e instituições especializadas de Ilhéus e Itabuna. A proposta é revelar novos talentos e garantir acesso qualificado ao esporte, em parceria com prefeituras locais e instituições de ensino.
De acordo com a idealizadora do projeto, professora doutora Joslei Viana de Souza, a iniciativa nasceu a partir da expansão dos Centros de Referência Paralímpicos para o interior do país. “Até então, esses projetos estavam restritos às capitais. A implantação na Uesc é uma conquista para toda a região”, destacou.
O reitor da Uesc, professor Alessandro Fernandes, ressaltou que a iniciativa reafirma o compromisso da instituição com a inclusão e o desenvolvimento social. “A Uesc está sempre atenta às demandas da sociedade. O Centro de Referência Paralímpico representa mais um passo no fortalecimento de políticas inclusivas e na valorização do esporte como instrumento de transformação”, afirmou.
Já o vice-reitor, professor Maurício Moreau, destacou a relevância estratégica do projeto para o futuro da universidade e da região. “Este centro reforça nossa vocação de olhar para frente, investindo em programas que unem ciência, educação e cidadania. Trata-se de uma conquista coletiva que abre novas perspectivas para crianças e jovens com deficiência”, concluiu.
